Técnicas de escrita jurídica clara (I): A escolha das palavras
Informações
Objetivos:
Há vários problemas de escrita que é comum associar aos textos de juristas, incluindo textos judiciais: frases demasiado longas, sintaxe sinuosa, vocabulário arrevesado, perífrases, tom grandiloquente, repetições, abuso de expressões latinas, excesso de citações. É um estilo contraproducente, se o objetivo é comunicar; e serve mal os valores fundamentais do Direito, incluindo o do acesso à justiça. Esta ação de formação visa transmitir, fundamentar, e ilustrar um conjunto de técnicas que podem ser imediatamente aplicadas na escrita de textos judiciais.
Esta ação de formação visa transmitir, fundamentar, e ilustrar um conjunto de técnicas que podem ser imediatamente aplicadas na escrita de textos judiciais.
Metodologia:
Em cada uma das sessões, associa-se à apresentação do tema central, segundo o método de conferência, a resolução de questões práticas pelos participantes inscritos em dois workshops, um dos quais será deslocalizado (Núcleo de Formação de Vila do Conde).
Cada módulo combina uma sessão principal de 3 horas, em modelo de conferência, em que os temas a tratar são desenvolvidos; e dois workshops de 2 horas (um dos quais deslocalizado) dedicado à resolução de exercícios práticos de aplicação das técnicas aprendidas. Os exemplos a discutir, tanto nas sessões principais quanto nos workshops, são todos extraídos de decisões recentes de tribunais portugueses.
Cada participante deverá estar presente na sessão principal de 3 horas e num dos dois workshops. A sessão principal decorrerá em formato híbrido, presencial para os inscritos no workshop a realizar na mesma zona (Lisboa ou Vila do Conde), e com transmissão à distância para os inscritos no workshop a realizar na outra zona (Vila do Conde ou Lisboa, consoante as datas).
Destinatários:
Juízas/es e magistradas/os do Ministério Público, sendo 30% das vagas reservadas a juízas/es e magistradas/os do Ministério Público com menos de cinco anos de antiguidade.